“[…] Para a grande maioria dos portugueses, a Europa é uma robusta vaca de cujos generosos úberes nos é dado mamar até quando der. Na próxima campanha, tal como nas anteriores, o Executivo de serviço será atacado a torto e a direito, não por não te sabido influenciar as políticas europeias, mas sim por não ter conseguido mugir [sic] o simpático animal com maior proficiência […]” (DN 16/04/2009, Editorial, 2º tema)
Vejam, apenas com a diferença gráfica de um ‘n’, a enorme diferença semântica dos dois parónimos. Basta abrir o dicionário:
“Mugir (L. mugire). i. Dar mugidos; bramir”
“Mungir (L. mulgere) t. Extrair (leite) das tetas de; ordenhar; (fig.) Explorar”
(Dic. Complem. da Língua Portuguesa, Augusto Moreno)
Comentário, à laia de exemplo: a robusta vaca muge, enquanto os Executivos mungem. Só resta saber: para quem mungem os Executivos? Ordenham para os baldes de quem? Deles e dos amigos, pois! O leite mungido não vai, nunca foi, para os baldes do vulgar e honesto cidadão, do honesto e miserável povo!…
muito bom, espero que continuis assim. São muitos para nada e poucos como você para muitos. Exemplar. Lyne.