Carlos Magno na Provedoria

Carlos Magno,”rei do Francos e imperador do Ocidente, n. em Aquisgrano (742-814). Era filho de Pepino, o Breve e de Berta do Pé Grande. Subjugou os Aquitanos, os Lombardos, os Bávaros, os Saxónios, os Avaros e moveu contra os Árabes de Espanha uma expedição vitoriosa, mas que terminou pelo desastre de Roncesvales em que sucumbiu o paladino Roldão (778). Em 800, Carlos Magno foi coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão III. A Idade Média não oferece figura mais alta que a deste grande homem de guerra […]. Aprendeu a ler aos 32 anos com Pedro de Pisa, o qual lhe ensinou gramática e língua latina. Mais tarde estudou cálculo, astronomia e retórica. Estimava e protegia as letras criando escolas, rodeando-se de homens eminentes e governando sabiamente o seu imenso império, compreendido entre o mar do Norte, o  Elba, a Boémia, o Garighiano, o Ebro, os Pirinéus e o Atlântico. Infelizmente, os seus sucessores estavam longe de possuir os seus talentos e a obra colossal de Carlos Magno fragmentou-se entre as suas inábeis mãos.” (Dic. Prático Ilustrado Lello).

Mas esperem lá… de que Carlos Magno estava eu a falar?

Do que eu queria falar era do celebérrimo Carlos Magno, aquele que não falha aí onde seja comunicação social pública, ou seja governamental. Esse mesmo do qual e o qual estive agora a ouvir no programa do Provedor do Ouvinte da Antena 1. Ora vejam para onde me fugiram os dedos nas teclas! Carlos Magno só pode ser um: esse e mais nenhum! Sim, esse mesmo, a quem ouvi dizer, no programa, que só queria era “proteger” os professores, não os metalúrgicos, nem as peixeiras. Nada disso. Só proteger os professores. Era precisamente desse protector dos professores que vos queria aqui falar. Quem disse que, dos professores, ele é insultor e não protector?! Ele que “há trinta anos estuda e ensina linguagem”, vejam bem, portanto, também decerto retórica, ele que diz ser professor de linguagem e retórica (certamente jornalística, pois consta que é jornalista), ele, pois, além de ser professor (além de e sobretudo), é protector dos professores! Não dos metalúrgicos nem das peixeiras, vade retro! Eu gostei muito de me sentir assim protegido, pois, embora aposentado, também sou professor. Ah! Esperem aí, só mais uma coisa, mais uma faceta: também, à tona da nostra alma, ele se entende bem com grandes  psis.

Mas o Provedor prometeu continuarmos na próxima… Sintonizem. Vale a pena.