Dois papas “santos”, a polémica e o boato…

“Dois papas santos unem dois Papas entre alguma polémica” (DN, 27 /Abril/2014, chamada de primeira página para ESPECIAL nas pp. 24 e 25).

No AMIGO DO POVO (27 de Abril), já tínhamos lido os dois textos : “Um Papa gigante”e “O sonho do Papa bom”.

E agora pergunto eu: porquê “santos? Porquê “polémica” Porquê “boatos”?

Não seria mais correcto perguntar: um Papa gigante? Gigante em quê e porquê? Gigante no populismo, que tem bom paralelo no paganismo em que se transformou o cristianismo da Cristandade. Um Papa bom ? Ou “o Bom Papa João”, esse, sim, gigante pela grandeza, de espírito e de palavra, com que anunciou a revolução que pretendeu operar na Igreja, agora triste, pobre em virtude e pecadora. Apagado e destruído o “sonho” do BOM PAPA – o Concílio por ele convocado – e morto o seu primeiro sucessor João Paulo I (de que maneira? – eis o boato que muitos têm como verdade!…), a Igreja foi regressando ao Concílio de Trento. Em vez da Reforma, a Contra-Reforma; em vez da Revolução, a Contra-Revolução.

É como nós aqui: em vez do 25 de Abril, o 25 de Novembro! Mas havemos de falar mais disso aqui…

Vasco Graça Moura morreu!

O mais convicto, o mais convincente, o mais acertado e aguerrido opositor de “uma coisa obscena chamada Acordo Ortográfico” (palavras suas). Fica em sossego, bom escritor e bom poeta! O teu sonho ortográfico há-de ser realidade quando tiverem vergonha e bom senso os que detêm o poder!